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(Foto: Arquivo pessoal) |
A política potiguar pode ganhar novos contornos em 2026, especialmente com a ampliação do número de cadeiras na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, de 24 para 30 deputados estaduais. Essa mudança não apenas altera o tabuleiro eleitoral, mas reacende antigas ambições e abre espaço para novas figuras políticas se lançarem ao desafio.
E é nesse cenário que o nome de Gyliard Oliveira começa a surgir com força nos bastidores.
Por enquanto, tudo é tratado como especulação. Não há anúncio oficial, nem campanha velada, muito menos sinalizações públicas claras. Mas os indícios estão no ar.
Fontes relataram ao blog Apodi 360 que há movimentações, conversas em curso e uma evidente disposição de aliados e apoiadores em testar o nome de Gyliard nas rodas políticas. O velho ditado político se aplica bem aqui: onde há fumaça, há fogo.
Gyliard é uma figura já conhecida em Apodi. É empresário, obteve a maior votação que a oposição já conseguiu em uma campanha para prefeito e tem trânsito político consolidado com políticos do Estado. Ele surge como possível aposta para representar o município e a região na Assembleia Legislativa.
Caso essa pré-candidatura avance, o jogo eleitoral em Apodi ficaria ainda mais interessante: de um lado, Neilton Diógenes, atual deputado e herdeiro político da máquina municipal, com estrutura, recursos e mandato. Do outro, Gyliard Oliveira, potencial nome de oposição ou alternativa, que tem se aproximado estrategicamente de lideranças regionais, como a senadora Zenaide Maia, o deputado federal Benes Leocádio e o deputado Dr. Bernardo Amorim, numa articulação que parece ir além da simples simpatia política.
O alinhamento com Dr. Bernardo, inclusive, é um detalhe nada pequeno. Bernardo tem uma votação expressiva no Oeste potiguar e influencia diversas bases eleitorais. Caso decida não disputar a reeleição ou apoiar novos nomes, Gyliard pode herdar parte desse capital político, uma ponte que, se bem construída, pode se transformar em palanque.
A dúvida que paira no ar é: existe espaço real para duas candidaturas de Apodi na disputa por uma das 30 vagas da Assembleia? A resposta depende de variáveis ainda indefinidas, como o desempenho da gestão municipal até lá, o nível de engajamento popular com cada nome e, claro, a costura política em outros municípios do Oeste.
Além disso, Gyliard teria de superar um desafio clássico: sair do discurso e entrar no campo da viabilidade. Ter palanque é importante. Ter votos, ainda mais. É preciso estrutura, alianças regionais, discurso afiado e estratégia de campanha. Não é fácil, mas o novo número de vagas na Assembleia Legislativa torna o cenário menos restrito e mais promissor para quem quiser tentar.
Se for confirmada, a candidatura de Gyliard poderá simbolizar não apenas uma tentativa pessoal de chegar ao parlamento estadual, mas também o início de uma nova fase política em Apodi: mais competitiva, mais representativa e menos concentrada em um único grupo político.
No fim das contas, 2026 ainda está longe, mas os bastidores, como sempre, já estão fervendo. Se Gyliard vai ou não disputar, só o tempo e as articulações dirão. Mas o simples fato de seu nome começar a circular com naturalidade nas rodas políticas mostra que ele já entrou no jogo. Resta saber se vai jogar para vencer ou apenas para marcar posição.