A derrubada de árvores, durante a execução do projeto de urbanização da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), causou insatisfação em alguns alunos da instituição. O estudante do 8º período do curso de Agronomia, da Ufersa, Hailton da Silva Barbosa (foto), afirma que, para que fosse feita a pavimentação do campus Oeste da instituição, uma castanholeira foi derrubada e outra árvore semelhante só não teve o mesmo destino porque mais de 15 alunos de diferentes cursos da universidade se mobilizaram para impedir a retirada da planta. De acordo com o engenheiro agrônomo da Universidade Federal, Lenilton Alex de Oliveira, que está à frente do projeto de arborização da Ufersa, as árvores plantadas na universidade anteriormente eram colocadas nos locais sem nenhum critério. Ele afirma que as pessoas têm o hábito de estacionar abaixo do prédio central e a planta derrubada estava fora do alinhamento das manobras.
Ele diz também que a castanholeira que permaneceu no lugar foi preservada por não estar no alinhamento e não pela mobilização dos estudantes. De acordo com o agrônomo, a castanholeira é uma planta exótica, que não traz benefícios à nossa região. A espécie deve ser substituída, paulatinamente.
O estudante Hailton da Silva Barbosa afirma ainda que algumas semanas atrás foi feito o corte de árvores do tipo eucalipto no Campus Leste da Ufersa. Segundo ele, as árvores estão sendo trocadas por plantas nativas, mas o discente considera que essas espécies nativas poderiam ser plantadas em outros locais, já que os eucaliptos já proporcionavam sombra. Para ele, a justificativa de troca das árvores por plantas nativas não convence porque, anos atrás, após a construção do muro da Ufersa, foram plantadas árvores do tipo Nim, que também não são nativas.
S.O.S Notícias do RN
Informações: Gazeta do Oeste
Fotos: Acessoria da Ufersa