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(Foto: Josemário Alves - Arquivo) |
O tradicional Carnaval de Apodi acaba de ser oficialmente reconhecido como Patrimônio Cultural e Turístico Imaterial do Rio Grande do Norte. A nova lei, sancionada pela governadora Fátima Bezerra e publicada no Diário Oficial do Estado, marca um momento histórico para a cultura popular do interior potiguar. Mas, afinal, o que esse título muda na prática para a vida da população?
Mais do que um reconhecimento simbólico, o título de patrimônio imaterial abre portas para uma série de transformações, uma delas é o respaldo legal para sua preservação e valorização. Isso significa que o evento passa a ser protegido por políticas públicas voltadas à manutenção e fomento da cultura local.
Na prática, a festa se torna uma prioridade na agenda cultural do Estado, podendo receber incentivos financeiros, apoio institucional e investimentos em infraestrutura turística.
Agora, a tendência é de crescimento do evento e, com isso, da cadeia produtiva envolvida. O turismo cultural, impulsionado pelo selo de patrimônio, pode ampliar o fluxo de visitantes e estimular a economia da cidade.
Além dos ganhos econômicos, o reconhecimento fortalece o sentimento de pertencimento da população. O carnaval deixa de ser apenas uma festa e passa a ser um símbolo da identidade apodiense, que já é considerada a terra dos grandes carnavais.
O título também contribui para projetos educativos e ações culturais que podem ser desenvolvidos em escolas e espaços públicos, promovendo o resgate da memória e a valorização da cultura popular.
Com a oficialização, o município de Apodi poderá pleitear, junto a órgãos estaduais e federais, recursos para aprimorar a organização da festa, garantir segurança, investir em acessibilidade e fortalecer o calendário turístico da cidade.
A expectativa é de que o evento entre definitivamente no circuito de grandes carnavais do Nordeste, atraindo atenção da imprensa e do setor turístico.