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(Foto: Reprodução do vídeo) |
A cidade de Apodi foi novamente abalada por atos de desrespeito e violência praticados por adolescentes. Desta vez, os jovens gravaram e divulgaram nas redes sociais um vídeo em que atiram ração destinada a animais de rua sobre um homem em situação de rua que dormia próximo a Praça da Matriz.
As imagens, que circularam rapidamente pela internet, causaram revolta entre os moradores e levantaram uma série de críticas sobre a banalização da violência e a falta de empatia.
A ação, considerada cruel e desumana, foi amplamente condenada por internautas.
“O que está passando na cabeças dos adolescentes do meu Apodi? Esse episódio de humilhação que um grupo de jovens fizeram é revoltante. Medidas devem ser tomadas, não é brincadeira, nunca será brincadeira”, escreveu um internauta no Instagram.
“A geração de hoje não vale bosta. Cadê o Conselho Titelar? Alguém sabe quem são os pais?”, escreveu uma internauta em um grupo do WhatsApp.
Outro morador da cidade lamentou: “Ainda tem gente que passa a mão na cabeça, que são jovens, inocentes, que tem muito que aprender… mas é só conversa. Isso é má índole, já sabem o que é certo e errado”.
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(Foto: Reprodução do vídeo) |
Este não é um caso isolado. Há poucos dias, outro vídeo protagonizado por adolescentes gerou indignação: nele, um grupo aparece dentro de um dos cemitérios de Apodi zombando dos falecidos e profanando túmulos. A gravação causou espanto não apenas pelo conteúdo ofensivo, mas também pelo desrespeito à memória dos mortos.
De acordo com o advogado Victor Silva, que conversou com o blog Apodi 360, o ato se enquadra no artigo 210 do Código Penal Brasileiro, que trata do crime de vilipêndio a cadáver ou a suas cinzas, com pena prevista de reclusão de um a três anos, além de multa.
No dia seguinte ao ocorrido, os adolescentes envolvidos gravaram vídeos pedindo desculpas.
A repetição desses episódios tem despertado um debate urgente sobre o papel da família, da escola e das políticas públicas na formação ética dos jovens. A população exige ações concretas que impeçam a continuidade de atos dessa natureza e devolvam o respeito à dignidade humana e à memória coletiva.
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